“Do mesmo papel em que lavrou a sentença contra o adultério, o juiz rasgou um pedaço para nele escrever umas linhas amorosas à esposa de um colega”. (Montaigne, Michel de).
Vivemos em um planeta contaminado de hipocrisia. Sim, infelizmente, é dessa forma que eu enxergo o meu mundo. Talvez seja por enxergar dessa maneira – ou não, que me deparo com tamanha quantidade de provas para minha “teoria”.
Indagações podem ser feitas agora, e dúvidas podem nascer a qualquer momento, e a pergunta que não quer calar é: por que pensas assim?
Seria fácil – e muito cômodo, acreditar que tudo não passa de alucinações na minha cabeça, que encaro fatos e mais fatos que me fazem acreditar que estou “sonhando”. Não gosto do fácil, gosto do real! Por mais que doa – e há de doer muito, o crescimento gerado por essa dor me faz crescer e evoluir, me faz não crer em qualquer bobagem dita pela estirpe da patética sociedade em que me encontro.
Banalização de sentimentos, nos dias de hoje, simboliza nossa rotina. Sentimentos esses, expressos apenas por palavras e, totalmente jogados ao vento. Dado determinado intervalo de tempo, os mesmos, nem ao menos, são lembrados. Ou muitas vezes, além de não lembrados, são de fatos mudados, tendo seus antônimos como novos e substitutos sentimentos, tão “fundados” como aqueles já anteriores.
Promessas são executadas a cada minuto, e descumpridas a cada segundo. Difícil pra mim compreender a necessidade de tal ato. Não há necessidade da promessa, do juramento, quando algo é realmente real; real a ponto de torna-se confiável ao estalar de palavras, real a um cruzar de olhares.
O que resta é vestir máscaras – sim, mais de uma, cada uma em seu momento. É aprender a jogar com palavras e atitudes, é aprender a ter molejo e escapar de certas armadilhas que caem sobre nossas cabeças. É o que resta, mas é o correto?
Vivemos em um planeta contaminado de hipocrisia. Sim, infelizmente, é dessa forma que eu enxergo o meu mundo. Talvez seja por enxergar dessa maneira – ou não, que me deparo com tamanha quantidade de provas para minha “teoria”.
Indagações podem ser feitas agora, e dúvidas podem nascer a qualquer momento, e a pergunta que não quer calar é: por que pensas assim?
Seria fácil – e muito cômodo, acreditar que tudo não passa de alucinações na minha cabeça, que encaro fatos e mais fatos que me fazem acreditar que estou “sonhando”. Não gosto do fácil, gosto do real! Por mais que doa – e há de doer muito, o crescimento gerado por essa dor me faz crescer e evoluir, me faz não crer em qualquer bobagem dita pela estirpe da patética sociedade em que me encontro.
Banalização de sentimentos, nos dias de hoje, simboliza nossa rotina. Sentimentos esses, expressos apenas por palavras e, totalmente jogados ao vento. Dado determinado intervalo de tempo, os mesmos, nem ao menos, são lembrados. Ou muitas vezes, além de não lembrados, são de fatos mudados, tendo seus antônimos como novos e substitutos sentimentos, tão “fundados” como aqueles já anteriores.
Promessas são executadas a cada minuto, e descumpridas a cada segundo. Difícil pra mim compreender a necessidade de tal ato. Não há necessidade da promessa, do juramento, quando algo é realmente real; real a ponto de torna-se confiável ao estalar de palavras, real a um cruzar de olhares.
O que resta é vestir máscaras – sim, mais de uma, cada uma em seu momento. É aprender a jogar com palavras e atitudes, é aprender a ter molejo e escapar de certas armadilhas que caem sobre nossas cabeças. É o que resta, mas é o correto?
1 comentários:
Ebba!!!Fico tão feliz quando leio essas coisas e encontro gente indo contra essa correnteza decadente! Acabei de ver nesse blog que achei mais uma, das poucas que existem. Infelizmente é isso mesmo, vivemos numa sociedade conrolada, manipulada pela massa... pela correnteza da hipocrisia... temos muitas coisas boas, mas acho que as ruins conseguem ofuscar bem essas boas....Você como eu e mais algumas pessoas, somos peixeis que nadam(pensam) contra a correnteza, que é forte, mas como vc mesma citou: O que resta é vestir máscaras – sim, mais de uma, cada uma em seu momento. É aprender a jogar com palavras e atitudes, é aprender a ter molejo e escapar de certas armadilhas que caem sobre nossas cabeças.
Adorei Min... Te adoro parabéns!
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